sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ais

Ancestrais umbrais, umbrais... e nada mais. Desiguais, celestiais. Celestiais? Jamais. Tais umbrais, umbrais... e nunca mais. Desculpais, umbrais, umbrais... e nada mais. 

Ais, ais, ais....

Iguais, ais, ais... e nada mais. Mais e mais, sinais, sinais! E nada mais. Ancestrais umbrais, umbrais... e nada mais. Rituais, infernais! Infernais? Nunca mais. 

Ais, ais, ais...

Tais umbrais, umbrais... nunca mais. Ais, mortais! Vais... nunca mais. Usuais ais, ais... nunca mais. Umbrais ancestrais, ancestrais... nunca mais.

Ais, ais, ais...

Fatais, desiguais, desiguais... nunca mais. Musicais, ais, ais... nunca mais. Mortais celestiais. Celestiais? Nunca mais. Infernais umbrais, umbrais... nunca mais. 

Ais, ais, ais...

Umbrais, mais e mais... mais e mais. Nevermore!
Andreza Maciel

Composição feita a partir da tradução do poema O Corvo de Edgar Allan Poe. 

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