Venha e una seu corpo ao meu. Façamos poesia concreta por entre minhas coxas, cantemos extonteantes óperas com nossos ofegantes gemidos e criemos arte surrealista com a fricção de minha língua no teu corpo.
Vamos jogar fora os padrões pré-estabelecidos do amor e trangredi-lo através de tapas, arranhões, gritos e puxões de cabelo. Permitindo que o desejo carnal e impulso febril seja nosso guia. Ficando cegos ao mundo externo que não nos dê gozo e ardor.
Que o tesão seja o combustivel inegavel da nossa noite e que deixemos que o tato seja o nosso principal sentido. Usemos bocas, línguas e dentes como extensão deste sentido para ampliar os sons que vem do mais profundo da garganta.
Vamos pintar um quadro cubista em meio aos feixes de luz. Um quadro com as cores vivas do nosso gozo, do nosso prazer. Faça isso com gosto e com amor para mais que mais tarde nosso obra prima seja exposta.
Obra que ficará a mostra em nossos corpos por tempo determinado e limitado. Com formas de roxos, vergões e chupões. E se recriminarem e olharem torto, nem se importe. Tais pessoas frígidas jamais saberão a delícia que é te chupar e nunca me farão urrar de tanto prazer.
Nos dias que seguirão se a nossa lasciva noite estaremos com o sorriso mais delator nos lábios e aquele brilhos nos olhos de quem acabou de tirar a sorte grande. Todos saberão que algo aconteceu, pelas marcas deixadas, pelo sorriso, pelo brilho no olhar, mas nem 10% do que aconteceu naquela cama poderá ser imaginado por tais criaturas.
Criaturas infelizes e que não têm um orgasmo decente há anos. Seres que são robôs e não sonham a noite. Ah, meu bem, eles não têm capacidade de amar uns aos outros com tanta intensidade como fizemos naquela noite.
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