domingo, 19 de agosto de 2012

Ela...


“Eu não vou te perder!” Foi a última frase que ouvi dela. Ela que um dia mudou minha rotina, roubou meus dias e quase tinha minha vida, hoje me apresenta a nobre arte da decepção.

Não aguentou um mês. Sua insanidade não permitiu. O que eu vou fazer a respeito? Farei uma faxina na minha vida para colocá-la nos eixos. A oportunidade de aprender com a dor é tão única e mágica que devíamos ter sempre conosco um caderninho para anotar suas lições.

“Ainda sinto o seu perfume...” Vê se pode coisa dessas?! Ela brinca com o tom de seriedade que emprego na conversa. Creio que devia avisá-la que não há porquê voltar, que eu não penso mais em segui-la.

Sei que tudo parece estranho, que todo mundo quer cuidar de mim, mas a verdade o que eu quero é cair. Não tem porque se lamentar! Vamos ver no que dá quando ela aparecer a minha porta.

“Você me faz tão bem!” Tenho que confessar: existe outra pessoa em seu lugar, embora isso me doa, não vai dar.

Não quero mais a sua insensatez. Não vem com esses ciúmes me atrasar. Não sou sua. Já não vejo mais o velho rosto que amei.

“Espera! Brinda comigo?
O que?
A minha coragem! Eu não vou te perder!”

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