Chorar lava a alma. Meu choro geralmente vem cheio de significados, trás consigo tudo o que carrego durante meses calada. Ou mesmo transborda a alegria que não consigo guardar dentro do peito através dos meus olhos.
Esses meus olhos que carregam lágrimas que ora pesam toneladas, ora são mais leve que a brisa da manhã. Lagrimas de pesar, dor e tristeza que podem muito bem transformar-se em alegria, emoção e amor. Lágrimas que escorrem pelo meu rosto e salgam meus lábios. Trazendo a minha boca a minha própria essência. Essa essência sentimental e transbordante.
Minha essência é extrema. Sorrio e choro ao mesmo tempo, entendendo o porquê de tudo estar acontencendo daquele modo. Agradecendo por tudo estar sendo assim, maldizendo por tudo estar sendo assim. Olhando para meus pés, com os punhos cerrados, com mil pensamentos passando em minha cabeça e a certeza de que tudo vai mudar, para melhor ou para pior. Essa certeza ronda meus sorrisos salgados de lágrimas, os rios formados em minha bochechas e meus olhos transbordantes.
Só resta limpar essas lágrimas que escorrem pelo meu rosto, fechar suavemente os olhos, rever com calma os mil pensamentos que passaram na minha mente e sorrir como nunca. Pois não só meus olhos lavam minha alma e transbordam tudo o que trago dentro de mim.
Meu sorriso compõe o mais singelo e simples dos meus estados. Sorrio em todas as ocasiões, mesmo estadando triste. Meu sorriso é caracteristico, mas a minha certeza de que só há um de felicidade é o que me ergue sempre.
Não preciso fingir sorrisos tristes ou segurar lágrimas de felicidade. Eles ocorrem naturalmente. Meus extremos são assim. Às vezes acontece de ambos estarem presentes e a confusão reinar.
Confusão. É, quem sabe não é essa a palavra que me descreva.
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