e aos rumores dos velhos mais severos,
a todos, voz nem vez vamos dar. Sóis
podem morrer ou renascer, mas nós
quando breve morrer a nossa luz,
perpétua noite dormiremos, só.
Dá mil beijos, depois outros cem, dá
muitos mil, depois outros sem fim, dá
mais mil ainda e enfim mais cem – então
quando beijos beijarmos (aos milhares!)
vamos perder a conta, confundir,
p’ra que infeliz nenhum possa invejar,
se de tantos souber, tão longos beijos.
Catulo
É eu gosto do cara. Mas esse poema em especial me lembra as LINDAS das minhas amigas. Não sei explicar o porquê e nem a razão, mas a cada verso uma delas me vem a mente. Então queria deixar registrado aqui, nesse humilde espaço, um poema tão lindo como uma homenagem para as minhas Lésbias, aquelas que servem de inspiração pra muita coisa na minha vida e me ajudam bastante também =)
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